Com macrodatilia, menina de Dourados precisará amputar dedos e mãe pede ajuda

Sete meses após o diagnóstico de macrodatilia da filha, a dona de casa Ana Lucia Chimenes, de 39 anos, recebeu a  para o mês de maio: retornar à Brasília para nova bateria de exames e internação da Helena, onde fará a  de amputação dos dedos. Sem condições de arcar com as despesas de hospedagem e alimentação, a mãe, que reside em Dourados, pede contribuições.

“É uma vaquinha solidária porque vou gastar entre R$ 4 a R$ 5 mil com as diárias de hospedagem, alimentação e deslocamento. Vou ficar entre 20 a 30 dias em Brasília. A viagem é paga, mas, os gastos lá na cidade não. Infelizmente, não tenho condições e ainda vou deixar meus outros dois filhos com a minha mãe”, afirmou a dona de casa ao Jornal Midiamax.

Em 2022, após passar por uma peregrinação entre médicos, Ana Lúcia fala que conseguiu uma consulta com um  especialista, em Brasília, onde finalmente obteve o diagnóstico da criança. “É uma má formação congênita no dedo dela, o nome da doença é macrodatilia. Agora precisamos retornar e estar lá no hospital no dia 16 de maio”, comentou.

Peregrinação

Foto: Montagem/Jornal Midiamax

De acordo com a mãe, a peregrinação começou quando Helena tinha 3 meses de vida. Com o tempo, os dedos foram se alongando, além do normal. Desde então, passou por consultas e até um cirurgião plástico, porém, sem diagnóstico correto.

A esperança chegou com a possibilidade de consulta no Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek, o que ocorreu em setembro de 2022.

“Nós tivemos finalmente o diagnóstico. O caso dela é macrodatilia e ele deve retornar, em 3 a 4 meses, para amputar o dedo. O atendimento foi muito bom. O médico conversou, explicou que é um caso raro e que vai precisar de acompanhamento. No mais, é uma menina muito saudável e sem complicações”, comentou na ocasião a mãe.

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