Nas redes sociais, Max Freitas fez um longo desabafo, onde cita problemas pessoais e discordâncias administrativas como motivos para o pedido de exoneração.
“Todos que trabalham comigo já me ouviram falar que: no dia que você acordar e reclamar, ou não ter vontade de ir trabalhar, e não estiver feliz com você mesmo quanto ao seu trabalho, significa que chegou a hora de mudar! Essa hora chegou”, iniciou ele na postagem.
O agora ex-diretor presidente da FCMS, segue dizendo que a mãe morreu recentemente, em 10 de março deste ano, e ele não teve oportunidade de “viver o luto”.
“Acredito que não vivi o luto, porque ainda parece que ela está viva, do nada penso nela viva, em passar na casa dela, conversar e até mesmo comer a comida dela”, relata.
Por fim, Max cita que não concordava com algumas ações administrativas da Fundação de Cultura, que também pesaram na decisão, sem citar quais seriam as divergências.
“Vem junto também algumas ações administrativas que não é de meu perfil, algo novo, totalmente diferente da minha passagem pela Fundação de Cultura em 2019 e meados de 2020. Governo novo, gestão nova e administração nova, algo que não soube acompanhar, ou talvez não que realmente não concordava e não quis acompanhar”, diz.
Max Freitas agradece a oportunidade dada pelo governador Eduardo Riedel e a equipe e ressalta importantes ações da Fundação nos cinco meses e dez dias que esteve a frente, como realização do Carnaval dos Blocos Independentes, feiras nacionais de artesanato, implantação da Lei Paulo Gustavo e outros.
Ele afirma que, a partir de agora, irá dedicar mais tempo a cuidar da saúde e da família, mas como produtor cultural, não deixará a área e lado.
“Vejo a necessidade de cuidar mais da minha saúde, estar mais presente a minha família, que me distanciei nesse período, e traçar novas metas e objetivos. Novos projetos estão por vir em minha vida, mas vou tirar o pé do acelerador e ficar mais próximo dos que amamos, ainda mais após há poucos meses descobrir que tudo pode passar mais rápido do que pensava”, finaliza.
Conforme decreto publicado no Diário Oficial do Estado, o secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, irá acumular cargos, desempenhando a função de diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, no lugar de Max Freitas.
Em nota, Marcelo Miranda afirma estar “muito sentido” com a saída de Max.
“Apesar de algumas divergências técnicas, acredito que a experiência dele contribuiu e vai continuar contribuindo muito com a cultura de Mato Grosso do Sul”, disse.
Ainda na nota, Miranda cita que a secretaria já está trabalhando para recompor a equipe, de forma que não haja prejuízo na programação de festivais e projetos culturais do Estado.