Manifestação defende educadora investigada por “ensinar” ideologia de gênero

Na manhã desta terça-feira (27), professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) e da Rede Estadual de Ensino (SED) se manifestaram na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul em defesa de uma servidora que é alvo de ataques por supostamente ensinar ideologia de gênero em sala de aula.

A professora Luciana Zambillo, servidores das redes municipal e estadual, foi alvo de críticas realizadas pelo deputado Rafael Tavares (PRTB), em vídeo publicado nas redes sociais, por meio dos quais ele acusa a professora de doutrinação de ideologia de gênero.

Tudo começou em função de um edital de bolsa-atleta da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), em que, para realizar a inscrição, era necessário que o interessado identificasse seu gênero e sexualidade.

No edital, foram incluídas opção para as pessoas se identificarem como homem ou mulher cisgênero [pessoas que identificam com o gênero biológico, ou seja, de nascença], e homem ou mulher transgênero [pessoas que não se identificam com o gênero biológico].

A variedade e opções foi o estopim para as críticas do deputado, tendo como alvo o inicial o edital da Fundesporte.

Posteriormente, a professora Luciana ministrava uma aula em que falou sobre o edital, surgindo dúvidas dos alunos em relação às opções de identificação de gênero e sexualidade.

Desse modo, ela explicou o que cada termo significava, levando exemplos cotidianos para os alunos entenderem melhor do que tudo se referia. Ouça o áudio gravado por um aluno durante essa aula:

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