Garras apreende 700 máquinas de jogo do bicho na Capital e Dracco vai investigar
Crime praticado por décadas com o uso de papelotes, jogo do bicho segue em alta em Campo Grande, agora com máquinas como objeto de jogatina. Prova disso é que, nesta segunda-feira (16), policiais da Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) apreenderam 700 máquinas do jogo do bicho, no bairro Monte Castelo.
Conforme divulgado, as diligências ocorreram durante a investigação de um outro caso, envolvendo um sequestro, quando os policiais que estavam na rua receberam informação sobre um possível roubo.
Diante disso, após as denúncias, os policiais visualizaram o carro que possivelmente teria participado do roubo, o qual estava estacionado na rua, fazendo com que a equipe desconfiasse da ação de crimes no local em frente.
Ao entrarem na casa, os policiais se depararam com as máquinas de jogo do bicho, das quais a maioria pareciam ser novas. No local, encontravam-se dez pessoas e nenhuma delas assumiu responsabilidade pelo imóvel.
Segundo o delegado, as pessoas que estavam na residência foram conduzidas para o Garras. Até o momento, não há mais detalhes sobre o caso.
A partir de agora, o caso deve ser apurado pela polícia do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), atual responsável por investigar o jogo do bicho no Estado.
Questionado sobre a possibilidade da relação da família Name com o caso, responsável por comandar o jogo do bicho há décadas, o delegado Peró declarou não ser possível afirmar se teriam relação, e que agora apenas a Dracco investiga o jogo do bicho.
Máquinas do jogo do bicho
As máquinas do jogo do bicho são semelhantes a máquinas de cartão, utilizadas diariamente em qualquer comércio, sendo facilmente confundidas.
Inclusive, não é difícil encontrar máquinas do jogo do bicho à venda em sites populares de varejo e marketplace.