Caravana chega ao pacífico; caminhão com carne bovina nem saiu de MS

Enquanto os empresários e executivos do governo de Mato Grosso do Sul chegam em Iquique (CHI), onde deve participar do 4º Foro de Los Territorios Subnacionales Del Corredor Bioceânico Capricórnio, envolvendo empresários de várias nacionalidades, o caminhão de carne bovina da JBS, com 12 toneladas que abriria a Rota Bioceânica, segue travado na Receita Federal de Ponta Porã.

De acordo com a equipe de despacho, a empresa está correndo atrás de toda a documentação para que o veículo siga viagem até o litoral chileno, sem data para liberação.

Para tirar dúvidas dos nossos leitores do Correio do Estado entramos em contato com um representante de aduana de Ponta Porã, para entender o que realmente aconteceu com o veículo.

Ele foi enfático em dizer qual foi o problema e porque o caminhão segue travado na alfândega.“O motorista chegou na aduana sem nenhuma documentação em mãos. Estamos seguindo o nosso trabalho. Orientamos para que a empresa contrate um despachante e correm atrás de todos os requisitos para que possamos autorizar que o veículo atravesse para o lado paraguaio”, enfatizou o agente da Receita Federal, Ricardo Cheno.

O representante da Receita Federal que trabalha com uma equipe na parte de documentação, foi explicativo. “O caso desse caminhão da JBS é parecido com de vários exemplos em que nos deparamos por aqui. Muitas das empresas não enviam a documentação correta, como o peso, carga, veículo/placa; pagamentos de impostos; liberação da Anvisa, licenciamento ou pagamento de ICMS. Por isso que eles ficam travados na alfândega e as empresas reclamam da gente”, relatou.

“O nosso trabalho é muito ágil. Se as empresas brasileiras enviassem a documentação toda correta, liberamos em questão de horas. O grande problema é a tramitação, as empresas enviam o caminhão primeiro e a documentação chega depois, sempre faltando alguma coisa. É por isso que muitas transportadoras reclamam dessa demora de 5 a 7 dias na fiscalização”, enfatizou Ricardo Cheno.

Apesar da Rota Bioceânica não existir, Gheno relatou que as aduanas não são os maiores problemas e sim a falta de infraestrutura nas cidades em que a rota passará. “Eu não conheço essa rota, ela praticamente não existe até o momento e o trabalho em Porto Murtinho será bem diferente do nosso. Mas tem uma coisa que me irritou foi que as empresas jogaram a culpa nas nossas costas. Não travamos ninguém, fazemos o nosso trabalho. O problema não está aqui”, relatou

Ele foi enfático em dizer quais os problemas que o caminhão deve enfrentar durante o trajeto.

“Estou lendo diariamente notícias da Rota Bioceânica, até porque a gente da Receita Federal vê como positivo a rota para a economia do país, mas li que as caminhonetes que tem traçado 4×4 ficaram atoladas, imagina um caminhão com 12 toneladas de carne bovina. O trânsito paraguaio é livre, e trabalhamos em conjunto com eles. O problema é que esse caminhão não passará no Chile, porque lá eles seguem outras normas sanitárias”, enfatizou o representante a Receita Federal.

 

Escreva a legenda aqui

 

Caravana da Rota Bioceânica chega em Iquique (CHI)

Aproximadamente 107 pessoas em 36 caminhonetes chegaram na manhã de hoje, na cidade de Iquique (CHI). Pelas redes sociais, o secretário do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Veruck relatou sobre a chegada no litoral chileno. “chegamos em Iquique, que fica na região de Tarapacá, ponto final da Rota Bioceânica”.

Em outro post em suas redes sociais, relatou sobre a experiência da viagem. “Acabamos de nos reunir com os governantes (chilenos) e foi um sucesso. [viagem] Muito aprendizagem e desafios”, relatou.

 

 

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *