Em determinado momento, ele teria empurrado o menino atingindo sua cabeça para evitar que ele tomasse o celular do irmão. Ao empurrar o filho, o menino teria se desequilibrado da rede e caído sobre uma proteção da cama, ficando com metade do corpo para fora, reclamando de dor, porém o pai achou que seria uma birra do filho.

As crianças estariam prontas para ir para a creche, então o homem saiu para levá-las até a unidade. O menino que ficou machucado estava chorando no colo e, ao chegar na rua, foi colocado na calçada, mas teria começado a brigar com o irmão novamente. Neste momento, o pai teria empurrado o menino mais uma vez, atingindo sua cabeça.

Com isso, a criança caiu no chão chorando e o pai a cutucou com o pé para que se levantasse. Mas o filho pediu colo a ele e foi levado desta maneira para a unidade escolar.

O pai também relatou que o menino estava reclamando de dor e então deixou seu outro filho na creche e retornou para a residência para levá-lo a UPA posteriormente. Ao chegar em casa, ele deitou o filho no chão, que teria dito que estava com sono.

Então o homem ligou para o irmão pedindo ajuda para levar a criança até a UPA. Cerca de 10 minutos se passaram e ele levou o filho para atendimento médico.

Relembre o caso

A criança deu entrada na UPA após reclamar de dor para o pai. Ao dar entrada na unidade, foi constatado a fratura no fêmur e solicitada transferência ao Hospital Santa Casa. Diante dos fatos, a PM (Polícia Militar) foi acionada.

Segundo boletim de ocorrência, a diretora da creche onde as crianças estudam, também esteve na UPA. Moradores da região disseram que testemunharam o pai corrigindo as crianças com tapas próximo à unidade escolar.

O Conselho Tutelar foi acionado e disse que iria acionar a mãe do menino para o acompanhar e aguardar vaga para o encaminhamento à Santa Casa.