Após quase 20 anos, Campo Grande registra primeiro caso de dengue tipo 3
A Prefeitura Municipal, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), confirmou nesta segunda-feira, o primeiro caso de dengue tipo 3 registrado em Campo Grande. Este é o primeiro caso deste sorotipo no município em quase duas décadas.
De acordo com comunicado da Sesau, a paciente é uma mulher, de 35 anos, que apresentou os primeiros sintomas no dia 23 de janeiro deste ano. O quadro clínico não apresentou evolução e a paciente teve uma boa recuperação, não necessitando de internação.
A confirmação do caso reacende um alerta para a população sobre a importância de seguir as orientações de saúde, como evitar o descarte de lixo em terrenos baldios e adotar medidas preventivas.
Vale lembrar que o último registro de circulação do sorotipo 3 da dengue na Capital ocorreu em 2007, o que significa que grande parte da população, especialmente os mais jovens, nunca teve contato com este vírus.
A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, destaca que este é um cenário preocupante, pois muitas pessoas podem estar expostas ao vírus. “Por isso, é crucial seguir todas as orientações que estamos passando. Tire pelo menos 10 minutos do seu dia para limpar o seu quintal”.
Vacinação
Além das medidas de prevenção diárias, a vacinação é uma das formas mais eficazes de proteção contra a dengue. Campo Grande disponibiliza o imunizante para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, em todas as 74 USFs (Unidades de Saúde da Família), mas a adesão ainda está abaixo do esperado.
Dos 61 mil jovens nessa faixa etária no município, apenas 20 mil tomaram a primeira dose, e apenas 8 mil completaram o esquema vacinal.
Atenção aos sinais e sintomas da dengue
Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e pelo menos duas das seguintes manifestações:
• Dor de cabeça
• Prostração
• Dores musculares e/ou articulares
• Dor atrás dos olhos
Deve procurar imediatamente um serviço de saúde para obter um tratamento oportuno. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações. E evitar a automedicação.