‘Agredido’ e ‘puxado pelo braço’: Vendedor ambulante denuncia vigilante de supermercado
Um vendedor ambulante, de 29 anos, alega ter sido ‘agredido’ e ‘puxado pelo braço’ pelo vigilante de um supermercado no bairro Vila Rica, em Campo Grande. Os fatos ocorreram no último dia 27 de março.
Na data dos fatos, o vendedor procurou a polícia para denunciar as agressões. O caso foi registrado como ‘vias de fato‘ e deve ser investigado. Consta no boletim de ocorrência que a vítima realiza vendas de bolos no estacionamento do supermercado, e que alguns funcionários e até mesmo vigilantes já o conhecem de “longa data”.
Dessa forma, há uma espécie de acordo entre eles para que o vendedor possa desempenhar suas atividades naquele local. Mas, mesmo havendo esse tal acordo, ele – ambulante – relatou aos policiais que um dos vigilantes vem perseguindo e tentando impedir as vendas no local, coagindo-o com palavras ríspidas e ordenando que se retire, sob ameaças de represálias.
‘Agredido’ e ‘puxado pelo braço’
No dia 27 de março, segundo consta no boletim de ocorrência, o vendedor ambulante estava no estacionamento do local realizando a venda dos seus produtos. Mas, ao perceber que o vigilante havia iniciado o seu turno de trabalho, a vítima teria encerrado as atividades, porém permaneceu no local aguardando sua esposa.
Segundo a vítima, o vigilante já estava lhe encarando, além de estar lhe perseguindo pelo estacionamento, momento em que ele teria se aproximado e ambos iniciado uma discussão. Com isso, o comerciante afirma ter sido constrangido e ameaçado, momento em que decidiu gravar a abordagem. Durante as gravações, ele alega ter sido agredido e puxado pelo braço.
Versão do vigilante
No boletim de ocorrência, o vigilante afirma que já vinha tendo problemas anteriores com a vítima. Além disso, alegou que o comerciante não possui autorização da gerência para praticar as vendas no local.
Por fim, o vigilante relatou que havia orientado a vítima a se retirar do local, e que houve um desentendimento entre as partes. Segundo ele, o comerciante começou a agir de forma exaltada e, munido de um celular, iniciou uma gravação.
O vigilante afirmou que tentou apenas abaixar as mãos da vítima para impedir a exposição da imagem, negando ter cometido agressões ou ameaças contra sua integridade física e psicológica.