Primeiros transplantes renais do ano aconteceram simultaneamente em Campo Grande
Nesta quinta-feira (5) foram realizados os primeiros transplantes renais do ano e aconteceram simultaneamente. Foram dois pacientes que realizavam hemodiálise há aproximadamente há oito anos.
A cirurgia teve duração de pouco mais de 5 horas, sem nenhuma intercorrência. O primeiro paciente foi o aposentado José Gavilan, de 62 anos, morador de Campo Grande era diagnosticado com hipertensão e aguardava desde 2014 na fila por transplante.
Em 2016, o paciente realizou uma cirurgia cardíaca, para uma vascularização do miocárdio. A segunda pessoas a receber o novo rim, foi a funcionária pública Lúcia Helena Gomes Joaquim, de 45 anos, que também era hipertensa e aguardava na fila por oito anos.
Os procedimentos foram realizados na Santa Casa de Campo Grande. Os órgãos vieram de um doador, de 22 anos, vítima de acidente de trânsito, diagnosticado com morte encefálica. Com isso a família autorizou as doações.
A equipe que realizou a cirurgia do paciente José foi composta pelos médicos, Dr. Adriano Lyrio, Dr. Gustavo Dutra e Dr. Ricardo Tamazato. E a equipe que realizou da paciente Lúcia foram dr. Guilherme Stangarlin, Dr. Waldemar Casuo e dr. Guilherme Napoleão.
Os rins, por serem dois, podem ser doados tanto em vida quanto após o falecimento, segundo o Ministério da Saúde, a função renal pode ser realizada adequadamente por um único rim, sem que isso cause prejuízos à saúde do doador.
O transplante renal é recomendado para pacientes com insuficiência renal irreversível. As doenças mais perigosas para os rins são a diabetes e a hipertensão, por serem doenças silenciosas e indolores.
A doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de outras pessoas (receptores), com a finalidade de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido doente. A doação é um ato muito importante, pois pode salvar vidas.