Ao lado de secretários, diretores de autarquias e vereadores, a prefeita Adriane Lopes fez um balanço nesta sexta-feira (11), dos seus 100 dias de gestão completos no dia 10 de abril. Na ocasião, também foram assinados os contratos de gestão com os dirigentes de todas as pastas que compõe o Executivo Municipal.
Conforme o plano de governo apresentado nas eleições, Adriane Lopes lembrou que dentre as promessas havia a retomada das obras paradas. “Nesse 100 dias a gente já apresenta resultados. São 28 obras que já estão em andamento e simplificação, que é o ponto de partida para que a gente avance e coloque um ponto final nessa história de obras paradas na nossa capital”.
Para os mais de 1 mil dias que ainda tem a frente da prefeitura, Adriane alegou que a administração estará focada em três pilares ‘obras, saúde pública e educação’. “Todas as obras, as três escolas que nós herdamos, conseguimos destravar, conseguimos recursos e também estamos avançando com a construção de mais dez EMEIs para Campo Grande para zerar essa fila de espera por uma vaga”.
Na área da Saúde, a prefeita apontou a contratação de 58 novos médicos e aporte de R$ 12 milhões para a Santa Casa, que entrou na Justiça requerendo o pagamento de mais de R$ 40 milhões que foram repassados pelo Governo Federal e ficaram retidos no Fundo Municipal de Saúde em 2020. “Nas filas, começando pela saúde mental, nós zeramos a aespera por um atendimento”.
O contrato de gestão assinado pelos secretários será avaliado anualmente para renovação ou não dependendo do resultado. “Nós estamos trabalhando como na iniciativa privada, quando a pessoa é contratada para uma missão, ela tem que trazer resultados e na prefeitura não está sendo diferente. Nós estamos trabalhando com o contrato de gestão, analisando mês a mês o resultado, esse planejamento foi apresentado pelos secretários nesses 100 dias e agora a gente parte para o ataque, para execução, para aquilo que as pessoas que estão nos assistindo aguardam de nós”.
Ainda segundo Adriane, se o gestor não trouxer resultados, a prefeitura “pedirá licença” para colocar outro no lugar.
Presente no evento, a senadora Tereza Cristina falou da necessidade do corte de gastos feitos nas semanas iniciais da nova administração. “Conversamos lá atrás de todas as mudanças que precisavam ser feitas, eu falei – Tem que fazer no primeiro mês, no primeiro dia, porque vai apanhar muito, mas se não fizer, nós não concertamos Campo Grande-”.
A senadora destacou a destinação de quase R$ 17 milhões em emendas federais, sendo R$ 7 milhões seus e cerca de R$ 10 milhões do deputado federal Luiz Ovando, destinadas a Campo Grande. “Eu vou me esforçar em Brasília, junto a nossa bancada de deputados e senadores, para que a gente possa colocar dinheiro para continuar um processo de recapeamento da nossa cidade, para não ter que fazer trabalho redobrado, não jogar dinheiro público fora”, concluiu.