Aeroportos internacionais fecham em Pequim após ventanias e tempestades de areia

Ventos fortes e ameaça de tempestades de areia provocaram o cancelamento de centenas de voos e o fechamento de atrações turísticas neste sábado, 11, em , capital chinesa.

Rajadas de ventos derrubaram quase 300 árvores, atingiu 19 carros e danificaram diversas casas.

Os dois maiores aeroportos internacionais de Pequim cancelaram ao menos 693 voos até as 14h, pelo horário local. Havia alerta de que mais ventos fortes estavam chegando, especialmente na região norte do país ao longo das áreas costeiras.

Em outras partes da , voos e trens foram cancelados. De acordo com agência de notícias Associated Press, algumas regiões registraram os ventos mais fortes em mais de 75 anos, com velocidade de até 148 km/h.

O parque temático da Universal Studios foi fechado em Pequim até amanhã, 13. Locais históricos, como a Cidade Proibida, o Palácio de Verão e o Templo do Céu também estão fechados. Partidas de  e outros eventos ao ar livre também foram suspensos.

Ventos fortes e tempestades de areia são comuns no norte da China. Na região, ficam os desertos de Gobi e Taklamakan, cercados por pastagens, montanhas e florestas.

O fenômenos é originários de um sistema frio formado na Mongólia. Ele se move para o sudeste, varrendo grandes áreas do norte da China, informou a Administração Meteorológica do país.

A China tenta há décadas reduzir o impacto dessas tempestades, especialmente em Pequim. A capital chinesa fica na borda de uma região árida, onde as tempestades podem reduzir a visibilidade a praticamente zero, encher prédios e roupas de areia e causar graves desconfortos no nariz, olho e ouvidos.

O país é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. Segundo cientistas, isso influência nas mudanças climáticas e torna os eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos. Dezenas de pessoas morreram e milhares foram deslocadas durante a tempestade que causaram grandes inundações em todo o país no ano passado.

 

*Informações jornal UOL e AFP

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