Conforme divulgado, o homem carregava nos bolsos duas munições de calibre 38, mas nenhuma arma.
Diante disso, o suspeito foi levado à primeira DP de Ponta Porã, e as primeiras oitivas foram realizadas na manhã de domingo (30).
O delegado à frente do caso explicou que o suspeito foi inconsistente ao tentar explicar a situação, não sabendo dizer o que fazia no local e o porquê de carregar as munições.
“Diante das lacunas, decidi representar pela prisão temporária do suspeito”, explicou o delegado.
Ainda não se descarta a participação de outras pessoas e outros suspeitos são investigados.
A investigação segue em andamento com participação de forças do DOF e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Relembre
O homem que ganhou o apelido de maníaco da lanterna ficou conhecido, há cerca de um mês, por disparar tiros em pessoas que circulavam de carros ou motocicletas, em estradas próximas ao traçado que separa MS e o Paraguai, nas rodovias MS-384 e MS-164.
Por isso, a polícia começou uma força-tarefa para tentar identificar e prender o atirador que estaria aterrorizando quem transitava pelas rodovias.
Neste domingo (29), Ademir de Paula, conhecido como ‘Cigano’, um homem que foi confundido com o maníaco da lanterna, morreu depois de cair de cima de uma colheitadeira.
Ele trabalhava em uma fazenda, em Jardim e, quando caiu do veículo, ele estaria cumprindo expediente.
Há pouco mais de uma semana, Cigano procurou a polícia, junto com advogado, e registrou uma queixa contra um boato surgido por meio de compartilhamento de fotos em redes sociais.
Pelas mensagens, ele surgia como o “provável” atirador, ou o tal “maníaco da lanterna”. Ele teria dito em depoimento que temia ser atacado pelo mal-entendido espalhado pelas chamadas fake news.
Último ataque
O caso mais recente do episódio em questão foi o de um homem, vítima do atirador, há mais de uma semana.
Ele retornava do trabalho, de motocicleta, pela MS-164 e, próximo ao trevo de acesso ao município de Antônio João, viu uma luz de lanterna. Ao aproximar-se reparou que tratava-se de outra pessoa também condutora de uma moto.
O desconhecido disparou um tiro atingindo a vítima no rosto que conseguiu escapar e ir até uma propriedade rural, onde pediu ajuda. O homem sobreviveu.
