Sistema de compartilhamento de bicicletas funcionará das 5h às 23h em Campo Grande

Sistema de Compartilhamento de Bicicletas, também conhecido como bike-sharing, foi regulamentado e será implantado em ruas e avenidas de Campo Grande. O serviço funcionará diariamente, das 5h às 23h.

decreto foi publicado na manhã desta segunda-feira (15) no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande).

O sistema será constituído por bicicletas e bicicletas elétricas localizadas em pontos de retirada/devolução distribuídos pela cidade, por meio de aluguel temporário, baseado em mecanismos de autoatendimento.

A modalidade permite que o campo-grandense utilize a bicicleta como meio de transporte, como opção de transporte alternativo, sustentável e não poluente.

As bikes estarão estacionadas em pontos estratégicos – praças, parques e avenidas de intenso movimento – que interligue à malha cicloviária e demais redes de transporte.

O aluguel será pago pelo usuário pelo tempo contratado, medido em minutos, horas, dias, semanas, meses ou anos. Valores não foram divulgados. Ainda não se sabe quando o serviço será inaugurado.

Operadora de Modal de Transporte Ativo (OMTA) será a responsável por prestar o serviço de bike-sharing em Campo Grande.

O Poder Executivo Municipal deverá realizar processo de seleção para escolha da OMTA que operacionalizará o Sistema de Compartilhamento de Bicicletas no município de Campo Grande, garantindo a ampla participação e concorrência.

O contrato de prestação do serviço deve ter vigência de no mínimo 60 meses (5 anos), podendo ser prorrogado.

De acordo com o decreto nº 15.899, todas as bicicletas devem ter pintura padronizada.

Publicidades podem ser inseridas na lataria das bikes, estações de retirada/devolução e demais equipamentos que compõem o sistema, bem como a divulgação em totens e/ou painéis digitais acoplados às estações.

A operadora cadastrada poderá propor ao município a instalação de estações de bicicletas e bicicletas elétricas em áreas públicas por meio de apresentação de estudo que será avaliado pelo órgão ou entidade de trânsito do Executivo Municipal.

Além disso, será responsável e arcará com todos os custos de implantação, manutenção e eventual realocação ou remoção de estações, desde que acordado entre as partes.

O modelo é comum em outras capitais, como Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

MALHA CICLOVIÁRIA

Dados divulgados pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), ao Correio do Estado, apontam que existem 103 quilômetros de ciclovias/ciclofaixas, espalhadas pelas sete regiões da Capital.

Ciclovia é uma pista exclusiva para bicicletas e outros ciclos, separada da rua. Já a ciclofaixa faz parte da pista de rolamento, mas é delimitada por sinalização específica.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a região das Moreninhas ganhará sete quilômetros de ciclovias nos próximos anos.

As ciclofaixas/ciclovias estão localizadas em várias avenidas da Capital. Confira:

  • Afonso Pena
  • Duque de Caxias
  • Lúdio Martins Coelho
  • Nasri Siufi
  • Fábio Zahran
  • Costa e Silva
  • Cônsul Assaf Trad
  • Orla Morena (avenida Noroeste)
  • Nelly Martins (Via Park)
  • Rua Petrópolis
  • Cafezais
  • José Barbosa Rodrigues
  • Dom Antônio Barbosa
  • Gury Marques
  • do Poeta (Parque dos Poderes)
  • Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo
  • BR 262 – indo para o Indubrasil
  • Amaro Castro Lima
  • Rádio Maia
  • Rua da Divisão
  • Rua Graça Aranha
  • Avenida Rita Vieira
  • Rua Vitor Meireles
  • Ernesto Geisel (em frente ao Shopping Norte Sul Plaza)

Veja o mapa:

 

 

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