Mulher faz criolipólise na barriga e é internada com queimaduras de 2º grau em Campo Grande

Internada há uma semana na ala de queimados da Santa Casa de Campo Grande, uma comerciante de 41 anos alega que teve lesões na barriga após fazer procedimento estético no início deste mês, com investimento de pouco mais de R$ 2 mil. Na ocasião, ela teria sido informada pela clínica que seria atendida por “uma biomédica capacitada para fazer o atendimento”.

“Estou com queimadura de 2° grau na barriga, com 8% de comprometimento já. E as sequelas eu já percebi no primeiro dia, quando fiz a ‘Crio’. Na mesma hora, entrei em contato com profissional que fez em mim, mandei foto e perguntei se aquilo era normal. Depois, piorou, mandei vídeo e ela falou que era a primeira vez que estava ocorrendo uma intercorrência”, alegou a vítima.

Agora, ela está internada devido a gravidade das queimaduras. Na enfermaria do hospital, a vítima diz que fez vários exames, com a intenção de saber se algum órgão foi afetado. No entanto, ressaltou que as lesões ficaram “só por fora”.

“Disseram que quase tive queimaduras de terceiro grau. Por isso, preciso continuar internada, já que pode dar infecção. Paguei R$ 2.225 por um pacote, fiz a primeira sessão e depois, na segunda, deu nisso”, argumentou.

 

Conforme a comerciante, ao informar à profissional e à clínica, “enviaram pomada, remédio e sumiram”. “Me falaram que iam dar todo o suporte necessário, porém, estou internada e ninguém nunca perguntou nada, nem uma ligação, simplesmente sumiram. Fiquei sabendo desta clínica através de um projeto. Estavam fazendo cadastro e eu decidi investir, para emagrecer e me sentir melhor. Levantar a autoestima”, alegou.

‘Cheguei no hospital com muitas dores’, diz vítima

No posto de saúde, antes de ser levada para Santa Casa, a vítima argumentou que ficou muito mal, sendo necessário tomar soro na veia e inúmeros remédios. “Eu já cheguei no hospital com muitas dores, agora deu uma controlada. Só dói mesmo quando vai fazer o curativo, aí dói bastante”, lamentou.

Sobre a vida profissional, a vítima diz que está tendo prejuízos por “estar parada”. “Me prejudicou bastante porque sou dona do meu negócio, eu que faço os salgados lá, recebo encomenda para festa também e tive que cancelar tudo. Hoje mesmo uma pessoa solicitou salgados para sábado e eu tive que cancelar porque estou sem condições de fazer. Tive que terceirizar, pegar de outra pessoa e isso está me prejudicando por ser bem mais caro, daí não consigo manter o preço”, finalizou.

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